SOBRE "A CHAVE DE PÚSHKARA" de Artur Alonso --- ( Araras no Ar - Encontro online 09-07-24)

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"Um dia, as profecias de Hermes Trimegistes dirão: ignorantes da nossa Ciência e da nossa

Sabedoria, o futuro nos acusará de ter adorado plantas e animais!" (Saint Yves D’Alveydre - "A Teogonia dos Patriarcas")

Diz no Prólogo do nosso livro “A chave de Púshkara” o nosso querido irmão João Paulo Miranda: “Durante a leitura da obra “A chave de Púshkara” do meu querido irmão galego Artur Alonso Novelhe, as imagens que se avivaram na minha mente fizeram que eu me sentisse transportado à visão das esferas superiores da consciência. Foi como se a Deusa Issis me tivesse agraciado com a posse de uma “chave”, de modo a permitir a rápida abertura de uma das “portas” por ela zelada, concedendo-me o privilégio de uma fugaz espiadela, através do seu umbral. E que incrível visão me proporcionou”

Esta visão está relacionada com a essência mesma da chave, que contêm em si o conhecimento primordial da historia, destino e missão da própria humanidade – Assim como sua ligação com a natureza e o cosmos.

 A Chave de Púshkara – contem a memoria ancestral arquétipa – que conecta a essência transcendental com sua projeção (suscetível de deformar-se) no mundo material - Sendo que a Chave de Púshkara – contem a corrente de luz incriada que transmite desde o mundo transcendente eterno ao mundo material efémero a tradição espiritual – que permite a Lei natural – ser sustentada pela Lei Cósmica – e esta a sua vez pela Essência que provem da Fonte Original – do Todo-Uno.

Pelo tanto a Chave de Púshkara contem, em si, o acesso ao conhecimento Primordial da sabedoria da Idades – A essência que se estudava em todas as Escolas de Místerios – desde a China, Índia, Suméria, Egito, Grecia ate as escolas Druídicas do centro e leste da Europa.

Afirmava D´Arbois de Jubainville no seu estudo “Os Druidas”: “Os Druidas ensinavam, como iriam mais tarde ensinar os jesuítas; como já haviam ensinado Pitágoras na Itália, na obscura cidade de Crotona, no século VI antes de nossa era; Sócrates no século seguinte; Platão e Aristóteles no século IV; e os três na Grécia, na capital literária dessa região ilustre, a cidade de Atenas. Pitágoras, Sócrates, Platão e Aristóteles eram filósofos; logo, pensaram os gregos, os druidas também o eram; eis por que os druidas são qualificados de filósofos antes de nossa era, por volta do ano 200 por Sotion, na segunda metade do séc. I por Diodoro de Sicília e, após nossa era, na primeira metade do séc. III, por Diógenes Laércio (…) A palavra filósofo, ou seja, "amigo da ciência e da sabedoria", pode ser considerada a tradução grega do celta dru-uids, "muito sábio", literalmente "fortemente vidente", em irlandês drúi, de genitivo drúad. Aquele que se crê e a quem se crê sábio – ama a ciência e a confunde com a sabedoria. A tradução latina da palavra dru-uids é magister sapientiae, "mestre da sabedoria" 

Vamos, então, a entender que àqueles a quem em um momento dado, lhe se for entregada, brevemente, a Chave de Púshkara, saibam que a futura realização do caminho à luz da humanidade, passa pela criação no presente dum novo centro irradiador desta Sabedoria Primordial das Idades, onde os novos homens e mulheres de saber – Druidas – Druidesas – recebam o espírito da nova consciência – para irradiar sua luz por todo o Orbe…

 Essa corrente de luz flui pelo líquido griálico, que é representando na simbología druídica do Awen.

Assim se nos apresenta vivificado como água espiritual no poema medieval “A Confederação Hostil” do Livro de Taliesin:

Awen eu canto,

das profundezas eu trago,

um rio enquanto corre,

conheço sua extensão;

eu sei quando desaparece,

eu sei quando enche,

eu sei quando transborda,

eu sei quando encolhe;

eu sei que base

existe abaixo o mar…


AS PROFECIAS QUE ATESTAM O ADVENTO DA NOVA CIVILIZAÇÃO

“Porém, existem outros deuses cujas virtudes ativas e cujas operações vão distribuir-se através de tudo o que existe. Esses deuses cujo domínio se exerce sobre a Terra, serão reconhecidos um dia (portanto, no futuro) e venerados em uma cidade no extremo limite do Egito, uma cidade que será fundada do lado do Sol Poente  a que afluirão, por terra e por mar, as raças dos mortais” (Hermes Trismegisto fala a seu discípulo Asclépias na obra do “Corpus Hermeticum”

A chave de Púshkara contêm a busca daquele famoso mito do “El Dorado”

Que muitos conquistadores sonhando a febre do ouro – material se impediram de olhar para o sol espiritual, a verdadeira senda que marca o limiar – da nova Era- de Ouro – o verdadeiro “El-Dorado”.

No entanto aqueles que chegaram a essas terras em missão verdadeira, em procura do seu ser e de seu destino verdadeiro, como vencedores de ciclo, sim compreenderam este profundo significado -E o sonho ainda a realizar está bem guiado, pelos passos de aqueles que nos antecederam e – pelo caminho eterno a luz; assim como pelas profecias de todos os tempos…


A CHAVE COMO RELÍQUIA MÍSTICA E COMO SIGNIFICANTE PARA A OBRA

o Dicionário Oxford em Google - nos achega uma interessante aceção da palavra significante:

...imagem acústica que é associada a um significado numa língua, para formar o signo linguístico (Segundo Saussure, essa imagem acústica não é o som material, ou seja, a palavra falada, mas sim a impressão psíquica desse som) – Nós, aprofundando no caminho eubiótico, afirmaríamos essa impressão psíquica ter uma essência superior que transcende

Dai, então, inferir que a Chave de Púshkara, como relíquia que visitou a Obra, legou a impressão do som eterno – transcendente – dentro da mesma Obra, auspiciando-a para caminhar nas realizações do Novo Ciclo.

Lemos na revista Dhâranâ nºs 09 e 10 – Março a Junho de 1959 –

“Em Setembro de 1933, visitou a Chefia Suprema da Sociedade Teosófica Brasileira, um SER de alta hierarquia espiritual, Secretário particular de S.S., o Chefe do Lamaísmo Tibetano, conhecido com o precioso nome de DALMA DORGE, que além de ser o portador de determinada relíquia para a Obra em que a Sociedade Teosófica Brasileira está empenhada, relatou ao Dirigente da mesma a última visão do 31º e último Budha Vivo, S.S. Djebtsungu Damba Hutuktu Khan, Bogdo Ghen-Ghen, pontífice de Ta Kure. Num belo dia de Setembro de 1921, o Bem Aventurado Budha Vivo recuperou sua visão física, o que havia perdido há muitos anos, ou seja desde 1883. Mandou chamar em seu Santuário particular, em Urga, todos os Marambas (discípulos). Ordenou que estendessem no assoalho um tapete de cor azul índigo. Pediu que queimassem perfume conhecido com o nome de Fatyl, afim de preparar a ambiência ritualística. Logo após ter iniciado o Cerimonial, o Bogdo Ghen-Ghen chamou a atenção dos Marambas para o centro do Santuário.

A seguir, do centro do tapete ergueu-se magicamente, uma Montanha, por cujas encostas dois Cavaleiros subiam, até quase ao cume. De súbito, os Dois Seres se prostraram de joelhos sobre uma Pedra diante de um Círio aceso. Com enorme agilidade, Sua Santidade ergueu o braço direito e, com o indicador, apontando para o Ocidente, disse: “EIS MEUS SUCESSORES, A QUEM PASSOU MEU MADEIRO. SOBRE AMBOS PAIRA O CAVALEIRO DAS IDADES, MONTADO EM SEU CAVALO BRANCO. MAIS ACIMA ESTÁ A MAJESTOSA EFÍGIE DAQUELE QUE VIRÁ COMO CHENRAZI, O ESPÍRITO MISERICORDIOSO DA MONTANHA, CUJO NOME É MAITRÉIA BUDA, OU O CRISTO UNIVERSAL.”

Estes foram os últimos dias do Budha Vivo da Mongólia – Takura Bey, que levou em magnânimo Coração o EX ORIENTE LUX, porque deste momento em diante o ciclo passou a ser do EX OCIDENTE LUX. Desde 1921 as Consciências ou Divinas Essências que animavam Aquela Corte Tibetana de nobres e ilustres Marambas, começaram a projetar-se nas mentes dos Filhos do Ocidente .


A Tradição Espiritual que nunca morre


A tradição do Monte Meru passa a ser enraizada nos Montes Ararat no Roncador e MOREB nos contrafortes da Mantiqueira

Himalaia e a Mantiqueira se consorciaram, para dar ao Mundo Aqueles que realizarão a CONCÓRDIA UNIVERSAL

Estas montanhas da América do Sul, a sua vez, bebem da essência antes consagrada na Taça Grialica – do brasão galaíco – daquele centro geográfico de 7 cidades– criado pela dinastia germana dos suevos no seculo V da nossa era. Dinastia que unirá sua missão a anterior missão druídica dos celtas galaicos, que situaram a Kalaika – Galiza como berço da cultura atlântica. Centro de 7 cidades, que como 7 cruzes que ainda figuram representadas no escudo atual da Galiza – A Galiza da essência celta misturada com saber do Nilo, que carregou ate estas terras a rainha Scottia – que trouxe a pedra do destino (sobre a que ainda se coroam os reis da Grão Bretanha) – antes de ser levada aquela ilhas. O Destino e sua ligação com o Pico Sacro da sábia rainha Lupa – que abriria as portas da cristianização da Península celtibérica – e, daí a posterior conversão do Porto dos calaicos – ou – galaícos – Portugal – no porto do graal – feito por outra dinastia germana: a dos nobres borgonheses…

A Chave de Púshkara tem o poder de de abrir os portões de Shambala, através da fórmula cabalística 3+7+12 = 22 que reúne os alinhamentos alquímicos da Personalidade, da Alma e do Espírito (os 22 arcanos maiores). Esta estrutura se expressa mediante uma geometria básica, e se manifesta atualmente através de três sistemas evolutivos que estão sendo organizados no Planalto Central brasileiro - que acolheu dentro do seu sistema evolutivo - a essência dos sistemas geográficos anteriores – e das realizações de anteriores raças…

A LEMÚRIA, terminou pelo fogo, a civilização ATLÂNTIDA pelas águas – (Nós) (A atual Raça ARIANA vamos trazer pelo Ar da devastação - nosso fim – O Tsunami da anunciada subida das águas? Ou, na contra, pelo Ar Mental da Renovação, aquela anunciada salvação e a redenção do Karma acumulado na cadeia da Lua, na Lemúria e na Atlântida? - Iniciando, de novo, o caminho para o Império Universal Reintegracionista– que re-integra os fractais dispersos no Todo? O caminho do Dharma que destrói a senda do Adharma? A construção institucional da Sinarquia – superando a Anarquia?


O CRUZEIRO DO SUL – Assoma no horizonte

De novo nos comunica a revista Dhâranâ nºs 09 e 10 – Março a Junho de 1959 –

“22 PARA 23” GRAUS DE LATITUDE SUL, NO TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, POR LEI TRAÇADO COMO DEMARCAÇÃO FINAL DE UM CICLO PARA COMEÇO DUM NOVO

Dízimos, agora nós, esse começo será dado quando, em seu momento, o ciclo evolutivo de hemisfério norte torne seu revezo no Hemisfério Sul sendo a América do Sul seu centro realizador…


Temos a profecia do “Rei do Mundo” que foi revelada no livro “Animais, Homens e Deuses” pelo académico polonês Ferdinand Ossendowsky : “Os homens, cada vez mais, esquecerão as suas almas para se ocuparem apenas dos seus corpos. A maior corrupção vai reinar sobre a Terra. Os homens assemelhar-se-ão a animais ferozes, sedentos do sangue dos seus irmãos. O crescente apagar-se-á, caindo os seus adeptos na guerra perpétua. Cairão sobre eles as maiores desgraças e acabarão por digladiar-se entre si. As coroas dos Reis, grandes e pequenos, cairão: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito... Eclodirá uma terrível guerra entre todos os povos. Os oceanos rugirão... a terra e o fundo dos mares cobrir-se-ão de ossadas... desaparecerão reinos, morrerão povos inteiros... a fome, a doença, crimes não previstos pelas leis, nem vistos nem sonhados ainda pelos homens. Virão, então, os inimigos de Deus e do Espírito Divino, os quais jazem nos próprios homens. Aqueles que levantem a mão sobre outro perecerão também. Os esquecidos, os perseguidos, erguer-se-ão depois e atrairão a atenção do mundo inteiro. Haverá espessos nevoeiros, tempestades horríveis. Montanhas até então escalvadas se cobrirão de florestas. A Terra toda tremerá... Milhões de homens trocarão as correntes da escravidão e as humilhações pela fome, a peste e a morte. As estradas se encherão de multidão de pessoas caminhando ao acaso de um lado para outro. As maiores, as mais belas cidades desaparecerão pelo fogo... Uma, duas, três..." Finaliza a profecia, proferida em 1889 no mosteiro tibetano de Narabachi-Kuri: "Então eu enviarei um povo, desconhecido até agora, o qual, com mão forte, arrancará as ervas más da loucura e do vício, e conduzirá os poucos que restam fiéis ao espírito do homem na batalha contra o mal. Fundarão uma nova vida sobre a Terra purificada pela morte das nações. dentro dos cinquenta anos que seguem somente três reinos aparecerão, vivendo felizes durante setenta e um anos. Em seguida haverá dezoito anos de guerra e de destruição. Então os povos de Agartha sairão das suas cavernas subterrâneas e aparecerão à superfície da Terra."


As profecias sinalizam a nova rota – a entropia marca o fim dum ciclo

Nesta profecia temos o povo desconhecido que arrancará as ervas más – conduzindo na batalha os poucos que restam fieis ao espírito do homem

Nos nossos dias temos a fase expansiva progressista individualista – virando no fim de seu ciclo em entropia niilista– Ideias como as do filosofo israelense Juval Harari (professor da Universidade Hebraica de Jerusalém) afirmam que para superar esta fase é necessário passar da evolução humana ao transhumanismo – Estas ideias foram apresentadas e apreciadas em vários Foros- entre eles o Foro de Davos –

Segundo Harari a chave para a supremacia humana, dentro da cadeia evolutiva, se baseou em uma combinação excecional de coletividade e flexibilidade. Assim como na capacidade única humana de acreditar em entidades que existem apenas na sua imaginação: como deuses, nações ou direitos humanos. Harari afirma que todos os sistemas de cooperação humana em longa escala são, em última análise, baseados na ficção.


Para Harari a evolução lógica nos conduz a dar nosso último passo evolutivo como seres humanos, dado que o poder da engenharia cinética e da cibernética nos vão permitir mudar nossa própria natureza e mesmo atingir a anelada “eternidade” – convertendo-nos numa nova entidade ao hibridar com a Inteligência Artificial. -

Estamos diante do passo para atingir a Raça Bimânica? Ou, pela contra, isto significa precisamente o fim do espírito do homem do que fala a profecia do Rei do Mundo?

O liberalismo progressista individualista e o poder Corporativo Privado, tem em Harari um referente que ultrapassa, de modo muito convincente para este sector “neo-liberal” a ideia, já falida, do posmodernismo niilista – no qual esse mesma sociedade neo-liberal individualista tinha caído.

Harari argumenta no seu livro “Homo Deus” – continuidade do seu anterior livro “Sapiens. De animais a Deuses” – que a demorada mutação humana se pode acelerar com a ajuda da biotecnologia, inteligência artificial e nanotecnologia.

De alguma forma Harari nos está a propor salvar nossa alma, por meio de deixar nossa mente baixo o controle dum cérebro cibernético - enquanto a engenharia genética nos vai proporcionar um corpo sintético mais capacitado para os novos desafios – como tal vez a saída ao espaço exterior.

A fé em Deus será substituída pela fé no Poder da Tecnocracia?

Harari está convencido de que esta progressão vai trazer o empoderamento cívico que vai derrubar o “controlo totalitário” – Mas seus detratores, aqueles que se alinham no lado conservador tradicionalista coletivista e estaticista, que agora embate com o poder progressista liberal individualista Corporativo Privado – acham este caminho entrópico e perigoso.

A batalha entre estes dous poderes – está a tomar a forma, no planeta, de embate entre o globalismo corporativo – e a multilapolaridade soberanista. Em nosso livro resumido, duma forma simplificada, pois suas arestas, como sempre são muito mais complexas.


Vencer a besta auto-destrutuva

"Não é a roupa que hoje dispo, mas uma pele que arranco com as minhas próprias mãos" (Khalil Gibran - "O Profeta")

Em Apocalipse 13,1-18 temos esta visão: 1Vi, então, uma Besta que subia do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças. Em cima dos chifres havia dez diademas, e nomes blasfemos sobre as cabeças. 2A Besta que eu vi parecia uma pantera. Os pés eram de urso, e a boca era de leão. O Dragão entregou para a Besta o seu poder, o seu trono e uma grande autoridade. 3Uma das cabeças da Besta parecia ferida de morte, mas a ferida mortal foi curada. A terra inteira se encheu de admiração e seguiu a Besta, 4e adorou o Dragão por ter entregue a autoridade à Besta. E adoraram também a Besta, dizendo: “Quem é como a Besta? E quem pode lutar contra ela?”A Besta recebeu uma boca para dizer insolências e blasfêmias. Recebeu também poder para agir durante quarenta e dois meses. Então a Besta abriu a boca em blasfêmias contra Deus, blasfemando contra seu Nome e sua morada santa e contra os que moram no céu. Foi permitido a ela guerrear contra os santos e vencer. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. Então todos os habitantes da terra adoraram a Besta. Mas o nome deles não está escrito desde a criação do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado. (…) Depois disso, vi outra Besta sair da terra. Tinha dois chifres como cordeiro, mas falava como dragão. 12Esta segunda Besta exerce toda a autoridade na presença da primeira Besta. Ela faz com que a terra e seus habitantes adorem a primeira Besta, cuja ferida mortal tinha sido curada.A segunda Besta opera grandes maravilhas: faz cair fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens. 14Por causa do poder de fazer essas maravilhas, sempre na presença da primeira Besta, a segunda Besta acaba seduzindo os habitantes da terra. Ela seduz a humanidade a fazer uma imagem em honra da Besta que tinha sido ferida pela espada, mas que voltou à vida. Foi-lhe permitido até mesmo infundir espírito na imagem da primeira Besta, de modo que esta pudesse falar e fazer com que morressem todos os que não adorassem a imagem da primeira Besta. A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronte. E ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. Aqui é preciso entender: quem é esperto, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é seiscentos e sessenta e seis

Está Yuval Harari, sabendo ou sem saber tentando retirar de nós o número de Deus “888” e marcar-nos um número de homem – o 666 – ao retirar nossa essência humana em favor da nova realidade futura transhumanista? Ou do que nos tenta livrar Harari é precisamente desse controle totalitário, referenciado no Apocalípse de São João pelo número 666? - Cada quem que tire as suas conclusões


Prometeu como impulsor do livre arbítrio

"Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião" (Francis Bacon – do livro “Essays” – Ensaios -1625)

O importante é refletir se este jogar dos humanos a ser deuses, não mexe com natureza do humano e do divino. Lembremos o mito de Prometeu – lembremos o que Marx afirmava sobre este mito: “Prometeu é o mais grande santo e mártir do calendário filosófico” – Mas temos de ver como encaixar esse mito do Prometeu e da hierarquia do Quinto Senhor que legou o Mental à humanidade.

Será que a ideia de Prometeu era dar a humanidade a possibilidade técnica de converter-se em Deuses sobre a Terra – Eternos habitantes dentro da física matéria? Ou pela contra seria legar a humanidade a possibilidade de desenvolver sua centelha divina – e tornar-se uns com a criação e o Todo-Eterno?

Eis as duas vertentes espirituais – que se encobrem dentro da batalha material de hoje em dia entre o suposto globalismo e o suposto soberanismo. Decidirá a humanidade caminhar no progresso de passar do Mental racional ao Mental Abstrato e daí continuar ate elevar-se a conexão com o Divino dentro de nós? - Esta última vertente, a da unidade com o Eterno – Transcendente, é pela que trabalha no livro a Chave de Púskhara – aqueles e aquelas referenciados como “resilientes”

Finalmente a humanidade optará pelo caminho da união com o Todo - ou vai a tentar procurar a senda de utilizar os dons herdados de Prometeu para alçar-se como Desuses eternos na Terra – se é que isso for possível -

Estes dous caminhos são os que estão em liça nesta altura – e na Chave de Púskhara são referenciados pela resistência dos resilientes – e pelo controlo do Poder Corporativo


"A Tríade reduzida à Unidade contém todas as coisas, per aspectum, em si e faz o que quiser. O terceiro princípio é, por si, princípio nenhum, mas entre este e a Díade está o fim de toda a ciência e arte mística e o centro infalível do princípio meditativo. Não é mais fácil errar em um que em outro, pois são poucos os que progridem na terra que compreendem o fundamento de seus mistérios, seja progredindo por meio de uma multiplicação por 8 através do setenário na Tríade ou permanecendo fixo" (abade Trithemius, citado por Thomas Vaughan, no livro "Anima Magica Abscondita") - Este texto nos remite ao aspecto do conhecimento superior do 1º-2º e 3ºTrono Cósmicos - e seu relacionamento com a Tríade Superior humana - assim como o septenario dos Iswaras - Planetarios e Kumaras- contido na "Chave de Púskhara"

A chave também é numérica

 “Há o lado externo e o lado interno da Filosofia; mas o primeiro sem o segundo é como um adorno vazio. Entretanto, a maioria se contenta com isso. Ter uma breve noção de uma Deidade, apreender alguns movimentos do mundo celestial, bem como suas operações comuns, e conceber algumas produções terrestres não passa de superficial e vulgar. Mas esta é a filosofia verdadeira, sublime, ainda que oculta: compreender as misteriosas influências do mundo intelectual sobre o celestial, e de ambos sobre o terrestre; saber como nos preparar e estar aptos para receber essas operações superiores, tornando-nos também capazes de realizar coisas maravilhosas, que parecem mesmo impossíveis ou pelo menos ilegais, quando na verdade elas podem ser efetuadas por um poder natural e sem ofensa a Deus ou violação à religião” (Trecho de nota ao Leitor no livro de Cornelius Agripa – Filosofia Oculta)  

Depois a profecia do “Rei do Mundo” nos dá também chaves de numerologia -

dentro dos 50 anos seguintes, do trunfo na batalha contra o mal, surgirão 3 reinos

o 50 (5+0:5) representa a “Quinta essência – o 3 a Tríade Superior – Os 3 reinos contêm, dentro de si, a essência do espiritual divino – que vai permitir 71 anos de felicidade

71 (7+1:8) representa a Oitava Acima – e a união com o Infinito -

Mas depois chega a alteração que irrompe no Estado Nirvânico de felicidade e traz o caos - representado por 18 anos de guerra e destruição

o 18 (1+8:9) representa o “Arcano IX o Eremita” – o processo preciso de restrição, isolamento prévio a transformação.

9 dias e 9 noites esteve pendurado Odin no Freixo Sagrado – para obter a sabedoria das runas

O novenário – preciso para expiação, em este caso, pelo fogo da guerra – após a qual os Deuses, que abandonaram a face da Terra – trás a queda da Atlântida voltam a mesma.

Por seu lado o arcano 18 é a Lua – o misterioso mundo da escuridão e a noite – o mundo fértil a imaginação, mas também os sonhos românticos e fantasiosos. Em ele também podemos observar os lados obscuros e nosso abismo – inferior – Os temores e incertezas se acham aqui e tem de ser transformados. O inconsciente individual e coletivo nos pode conduzir a essa guerra – e ao domínio dos instintintos, comandados pelo medo – Ou, ao surgimento do herói interior e do marcial homem luminoso – o Alexandre, protetor dos povos, que no meio da batalha confronte os seres abismais e conduza de novo os bons ate o caminho da Lei – vencendo os corrompidos e injustos.

No ano de 1883 falecia Ramakrishna. Estas foram suas últimas palavras pronunciadas a seus discípulos:

A enfermidade de meu corpo é causada pelos pecados dos que vêm e tocam meus pés. Eu purifico os pecadores, tomando sobre Mim seus pecados e sofrendo por eles. Aquele que foi Rama, Krishna, Budha, Cristo e Chaitanya, é agora Ramakrishna. Bem-aventurados os que conhecem esta verdade. Minha Divina Mãe me mostrou que o retrato deste corpo será posto sobre os altares e adorado em diferentes casas como são adorados os retratos de outros Avataras. Minha Divina Mãe me mostrou também que terei que volver outra vez e que Minha próxima encarnação será no OCIDENTE


A união traz a síntese


Essa união do Oriente com o Ocidente – precisa tal vez – de criar um novo centro geográfico na Eurásia – antes do centro Geográfico da América do Sul – estar devidamente preparado (e os povos dessa região entrar na tónica evolutiva pertinente... – E tal vez o embate entre Oriente e Ocidente – que está a acontecer nos nosso dias – nas margens que dividem precisamente a Ásia da Europa – esteja, em certo modo, a criar a delimitação deste novo centro.

Depois, no seu tempo, o revezo do centro civilizacional irradiador – será dado do hemisfério norte ao sul – com o Brasil – como coração da nova tónica evolutiva.

Realizado o centro euro-asiático tal vez realizará o início das velhas profecias de que, “Um dia o Oriente se fundiria no Ocidente”, para maior glória e vigor do Espiritualismo triunfante na face da Terra, e consequentemente, com o revezo, no tempo, do hemisferio norte ao sul, teremos a manifestação do “Espírito de Verdade” – no novo coração da Amazónia – que encarnará nestas latitudes, quando assim surgir a necessidade, tal como Krisnha prometeu a Arjuna no Bhagavad-Gita, ou o Canto do Bem-aventurado ao afirmar “Todas as vezes ó filho de Bhârata! Que Dharma (a Lei justa) declina e Adharma (a Lei injusta) se levanta, Eu me manifesto para salvação dos bons e destruição dos maus. Para restabelecimento da Lei Eu nasço em cada Yuga” (ou idade).

(Do mesmo modo S. Mateus, assim descreve o sermão profético: “Quando pois virdes que a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda!” “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver”. “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os eleitos”. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente assim será também a vinda do Filho do Homem”. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. “Em verdade vos digo que não passará esta geração (ciclo de piscis?) sem que todas essas coisas aconteçam”. )

Tudo isto nos faz lembrar as promessas de Gautama o Budha quando diz: “E meu Espírito pairará sobre a terra esperando pela minha volta”.


A Chave ilumina ao peregrino em procura da luz

"O Sol ilumina todas as coisas com suas próprias reservas e distribui-as abundantemente não só no céu e no ar, mas também na terra e nas profundezas do abismo." (Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim.,De occulta philosophia, Libro II, Cap. XXXII, )

No Blogue Companheiros do Sol, IGOR FERRARIO a 16- Fevereiro 2012 – escreve:

A Chave de Púshkara de certa forma é tudo aquilo que todo o buscador sincero ou Peregrino da Vida procura no trabalho sobre si mesmo, na transformação da Vida-Energia em Vida-Consciência.


É a Chave que permite abrir os Portais dos Reinos Internos, cerrados a todo o profano, a todo aquele que conseguiu purificar e expandir os vários princípios conscienciais do seu Ser, alcançando o estado de Beatitude ou Samadhi, correspondendo ao 7.º Princípio Espiritual ou Nirvana.

O Peregrino da Vida, na demanda da Perfeição de sua Consciência Imortal, qual Galaaz Cavaleiro do Santo Graal, passa entretanto por provas difíceis até chegar à descoberta do seu Eu Superior, demanda que na essência última é a de Belovedye, a “Bela Aurora”, a que chega após transpor os 7 Graus ou Tons do Arco-Íris formado pelo conjunto das imperecíveis 7 Cidades de Agharta, expressivas dos 7 estados de Consciência Universal, de maneira a que os seus Portais de Sabedoria e Amor se lhe abram completamente. Se for vitorioso em cada etapa de sua jornada de conquista paulatina do Eu Imortal, cada Rei da respetiva Cidade Aghartina presenteará o valoroso Peregrino com a Chave que lhe permitirá abrir os Portais da próxima Cidade, Loka ou estado de Consciência, até chegar na Sétima Cidade à Chave dourada que lhe permitirá abrir as Portas de Ouro da Oitava e finalmente ser Um consigo mesmo, na Unidade Eucarística do Espírito de Santidade que é a sua Mónade, Partícula Divina do Logos Eterno em que tudo e todos têm o seu Ser.

Para que o Professor Henrique José de Souza criasse as condições para puder trazer-se para a Face da Terra a Chave de Púshkara, teve que ser feito um imenso Trabalho Espiritual durante 28 anos a partir de 1900, ou seja, durante 4 ciclos de 7 anos, ou Ciclos Avatáricos da Obra. A partir de 1928 iniciou-se o quinto ciclo de 7 anos, assim ligando os valores dos quatro ciclos anteriores à Quinta Essência ou Quinto Estado de Consciência, o Mental Superior ou Inteligência Espiritual característica do Espírito Santo, do Filho ou Terceiro Logos, de imediato começando os preparativos para a implementação dessa Nova Raça Crística como início dum Novo Ciclo Evolucional, o mesmo Novo Pramantha”

Nós, agora afirmamos, que O quinto ciclo de sete anos da 5x7: 35 – 3+5:8 – é A Oitava Acima – o 8 que reúne – O oito deitado do infinito – Eterno

Este véus de Issis, dos que falava João Paulo Miranda, no prologo do nosso livro, podem agora ser iluminados pelo Sol de Cornelius Agrippa, aquele sol que dá a força ao nosso próprio sol físico.

A Chave dentro do Relógio Cíclico das Mudanças

Em correspondência particular (a 18 de junho do 2024) nosso venerável irmão Hélder Ramos, comentou-me suas impressões acerca do Círculo. Estas reflexões, sem dúvida contêm, para nós, o saber coracional inscrito na essência esférica da Chave de Púshkara, daí fazer todo o sentido sua reprodução, sem nenhuma alteração ou modificação de conteúdo:

Se observamos um mostrador de um relógio, principalmente, aqueles de parede ou na fachada de uma igreja ou Catedral, podemos observar que se trata de um círculo, preenchido com números na sua envolvente interior principalmente de origem numérica Romana. Tendo do lado direito um desenvolvimento de I a VI e do lado esquerdo do VII a XII. Estes números representam as horas e entre elas distam espaços iguais de referencia que se compõem de 5 pontos, referindo-se aos minutos entre elas. 

Cada 15 minutos corresponde a um quarto do círculo, existindo portanto 4 quartos na sua totalidade. Se começarmos a interpretar o que foi dito pela via simbólica podemos afirmar que o círculo representa a Terra, ou talvez o Cosmos. Mas o círculo é feito em 2D, o relógio ou a Terra ou o Cosmos tem textura, massa, peso, volume e é uma entidade viva de 3D pelo menos. Abstendo-nos disso, só para melhor compreensão, temos o círculo dividido em duas partes, logo 2 semicírculos, de duas LUAS, uma do lado esquerdo e outra do lado direito, tal como os nossos hemisférios cerebrais. 

Temos portanto a representação do círculo a invocar o Sol ou Cosmos e semicírculos a invocar a LUA, os nossos pais cósmicos. Lembrem-se que em astrologia , no horóscopo natal, o Sol identifica o ser ou a personalidade, o EU a estudar e a Lua as partes afetivas, amorosas a Mãe, o feminino como um todo. O dia, de 24 horas está dividido em duas rondas ou voltas de doze. Essas 2 voltas de 12 horas representam a dualidade da vida e a mesmo tempo a fase de repouso e de trabalho, descanso e ação que abarca tudo na vida, é simbolizado também pela vaga e pala cava de uma onda que oscila entre um limiar máximo positivo e uma limiar mínimo negativo repetidamente. As 12 horas estão relacionadas com o círculo maior, o Zodíaco com as suas 12 constelações . Tem sua representação em nós no Chacra Cardíaco com 12 pétalas


Como já devem ter reparado não estamos só a falar de círculos e relógios, mas de vida, Terra, Universo ao nosso alcance. Assim podemos, de acordo com o que sabemos que houve contratempos existenciais em nossa evolução e no Cosmos e mexeram com os excelsos Planetários da Terra, o 4º Senhor o regente da Terra nesta onda de vida em que nos encontramos, “Atlasbel”, daí o nome ATLAS, da enciclopédia geográfica e o nome da nossa primeira vértebra cervical, a vértebra ATLAS. Recebe este nome por sustentar como na mitologia grega a cabeça ou globo terrestre. E esta o 4º Senhor ou espírito da Terra representado pelos 4 quadrantes do círculo ou relógio. 

O trabalho esotérico do chacra do coração tem a ver como os 12 componentes negativos que denominamos de nidanas e 12 componentes positivos que denominamos de de scandas. O nosso trabalho é transformar as nidanas em scandas a fim de melhorarmos e ascedendermos em consciência. Para isso é necessário a utilização do trabalho de Fohat e Kundalini tidas como as 2 novas pétalas do cardíaco para perfazer 14, os tais simbólicos 14 bocados de Osiris a fim de ocorrer a consciência do Vibute e a ascensão acontecer. Estas 2 pétalas estão personalizadas nos 2 ponteiros do relógio, o das horas e o dos minutos. Quando dos acontecimentos da Queda na Matéria dos Planetários 5º e 6ºsimbolizado pela 16ª carta do Tarot, a Torre, em que um caiu e perdeu a coroa e outro o 6º manteve a coroa, simbolizando a consciência dos fatos, podemos ver a contagem de 5 minutos, entre as horas que simboliza a presença do 5º e a redução das 24 horas do dia, 2+4 dá 6, na presença do 6º Planetário. 

Se quisermos tirar a prova dos nove, podemos imaginar o movimento de translação da Terra à volta do Sol, um ano,, 365 dias, de 4 em 4 anos para ano de 366 dias chamado de ano visexto, ou com 2 números 6. Assim temos a volta arredor do Sol, o nosso círculo, a presença do 4 Planetário de 4 em 4 anos, e no número 365 o último algarismo o 5 a designar o 5º Planetário. No ano bisexto. de 366, é notória a predominância do algarismo 6 representando o 6º Planetário. O Número “3” do 365 dias tem a ver com a Trindade ou PAI, Mãe e Filho.

Um outro aspeto é a interpretação de PI, relação entre o comprimento do círculo e o seu Diâmetro “C/D”, em que seu resultado é 3,1415… e uma infinidade de números pois dá um resultado infinito. O número 3 se refere à Trindade, Pai, Mãe e Filho. Os números seguintes tem a ver com os 5ª Planetário, caído, 1+4:5, e os outros 2 com o 6º Planetário, 1+5:6. Os restantes números da parcela decimal tem a ver com o resto da criação em todos os reinos incluindo o humano. Como dá um número infinito e infinito é um 8 deitado, é o mesmo que um O, dobrado ou torcido ficando em duas metades ou 2 zeros”

Nesta alegoria, do V.I. Hélder está representada a essência circular e cronológica da chave – onde o zero dobrado é o infinito, e dizer o oito partido ou dous zeros acrescentados

Esta reflexão do nosso V.I lembra aquele fantástico tratado cabalísitco de Saint-Yves Alveydre intitulado o “Arqueómetro” – fazendo-nos, também, recordar aquele maravilhoso tratado do século XII, o “Ars Magna” de Raymond Lulle, que tanta influência exerceu sobre Leibniz, Nicolau de Cusa e Giordano Bruno -



Se Raymond Lulle, fora a sua vez influenciado pelos grandes cabalistas medievais da península celtibérica e da Provenza, como Isaac el Cec; que junto a Moshé de Leão e outros, abririam as portas para que Pico de La Mirandola e Johan Reuchlin, junto a Cornelius Agripa irrigaram as águas que iram dar o Renascimento na Europa – associados estes estudos a renovação por parte de Pleto e Ficinno da escola neo-platónica – podemos inferir que toda esta essência é aquela que contem a Chave de Púshkara

Para Stain-Yves de Alveydre – “Arquêometro” – que para nós provem do grego Arqueo ou medida – derivava do sâncristo Arka-Matra – Arka o Sol – com Ar como roda radiante e Ka como matéria primoridal – sendo Matra a Mãe geradora do princípio. - É dizer a essência métrica da Substância Primordial

Essência que nos reconhecemos como fonte da sabedoria iniciática das Idades – sendo que em cada tempo, em seu devido momento, essa essência veiculada pela chave do conhecimento faz girar a Roda do Pramantha.


A chave ao Girar – Gira a Roda do Pramantha

Este pensamento circular representa também o círculo duma chave ao girar na porta, que permite fechar ou abrir a mesma, segundo giro se efetuar a esquerda ou a direita. Esta analogia representa a essência da Chave de Púshkara que dá acesso ao conhecimento Primordial da humanidade: o conhecimento das Idades – aqueles que já transformando suas nidanas em scandas, suas sombras materiais em luz espiritual – avançam para vencer a morte – vencendo, primeiramente, seu medo…

Vencendo, pela crucifixão ritual na esfera cabalística de Tiphareth, aquele medo à morte – o Filho/Filha – Peregrino na procura da sua Divina Essência – se une com a essência do Pai e a Mãe cósmica - Binah e Chokmah – na ponte alçada pela coroa Kether – que transporta nosso ser ao Não Ser – Eterno – Todo-Uno – AIN SOPH - PARABRHAMA

Este é sim dúvida o caminho sinuoso, que através, de varias personagens – em procura da luz espiritual – percorre nosso livro – percorre a humanidade no seu individual – e as sociedades humanas no coletivo.


Afirma nosso V.I Nilton Schutz: “Somos uma nova etapa evolutiva da humana iniciada no Trópico de Câncer, no Oriente, e agora, a passos largos na evolução, tem como ponto de chegada o Trópico de Capricórnio, aqui no Brasil (…) hoje estamos prontos para renascer como humanidade e trabalhar corretamente os bons valores coletivos da Era de Peixes, transmutados em valores Aquarianos” – A Chave de Púshkara – marca esse caminho da humana fraternidade.

O caminho do Amor Incondicional, somente possível derruídos todos os medos – nascidos do medo principal a morte – A Chave nos diz: Acorda para a Eterna Vida!

O Livro “A Chave de Púhkara” pode ser adquirido aquí:

https://www.amazon.com/-/es/Artur-Alonso/dp/8412759435


Fraterno abraço a todos os irmãos e irmãs que trabalham em favor da Lei Universal - do Amor Incondicional, vencedor do medo, do Reintegrar ao invés de isolar e da Ajuda Mútua – como raiz, para da boa árvore nascer o fruto duma nova humanidade….

Lembrando sempre que: “A ESPERANÇA DA COLHEITA RESIDE NA SEMENTE”


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