A CISÃO ENTRE O IMANENTE E O TRANSCENDENTE *** Por Artur Alonso
“ O Tao que pode ser expresso não é o Tao eterno” (Tao Te Ching) Quando a religião fica adormecida na superstição – perde a sua capacidade de conectar matéria e espírito - Perde sua etimológica essência de religar ou “atar novamente” Em estes períodos a ciência material toma aquele lugar de honra – de guia racional, que encaminha à sociedade fora das sombras – e achega sua clareza no discernimento da realidade que nos rodeia. Estabelecendo então seu paradigma racionalista, sem o contrapeso espiritual. O humano ser abandona a via “intuicional” – e experimenta as capacidades de seu mental concreto. Até que este chega a seu limite e a razão fica cercada pelo excesso de dialética. Isto teria, talvez, acontecido na onda de expansão e progresso ocidental – desde inícios da Idade Moderna – ate a encruzilhada final de nossa Idade Contemporânea A compreensão arcaica do ser humano ser formado por uma dualidade (imanente e transcendente) – que complementa sua tríade – com ...