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Mostrando postagens de dezembro, 2023

O Ser de todos os Seres – O Ser dentro do nosso Ser - por Artur Alonso

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  Eu vi o Ser de todos os Seres, a Superfície e o Abismo; vi também o nascimento da Santa Trindade; a origem e o primeiro estado do mundo e de todas as criaturas. Vi em mim mesmo os três mundos - o mundo angélico ou Divino; o mundo das trevas, a origem da Natureza; e o mundo externo, como uma substância manifestada dos dois mundos espirituais... No meu interior vi isto muito bem, como em uma grande profundidade; pois vi diretamente no caos onde tudo permanece envolto, mas não pude fazer revelação alguma. De tempo em tempo tudo isto floresce em mim como o crescer de uma planta. Por doze anos guardei tudo comigo, antes de poder manifestar de alguma forma externa. Até então isto abateu-se sobre mim, como uma carga que mata o que atinge. Escrevi tudo o que pude exteriorizar. A obra não é minha. Não sou mais do que um instrumento do Senhor, com o qual Ele faz o que deseja". Foi assim, que Jacobe Boëmhe a finais do século XVI, teve a visão do Todo – promanando no Logos- e este, atenden...

ARTUR, REI URSO – Símbolo da Reintegração na Origem - por Artur Alonso

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  O círuclo da Tabula  Os 12 cavaleiros da Tabula Redonda, das lendas celtas artúricas, ligados aos 12 signos zodiacais relatam o esforço humano (trabalho interno de transformação do ser – associado ao trabalho externo de transformação da sociedade), para iniciar o caminho do retorno: reintegração na Origem. Em 1925 Katherine Maltwood descobre ao sul de Glastonbury um conjunto de figuras colossais, que representam os 12 signos zodiacais, ligados a saga do mítico Rei Artur. Poderíamos aqui falar também de uma espécie de local geográfico espiritual, com seus contornos bem definidos por rios, colinas, trilhas, pequenos vales e aterros. Tal vez em seu dia tiver um uso cerimonial, mas hoje não podemos afirmar com certeza… No centro deste local o famoso Zodíaco de Glastonbury, aquele círculo de efígies, de 16 km de diâmetro, rodeando seu perímetro de 48 km por colinas, vales suaves e presença do elemento água. Água, ar, terra... Somente falta o fogo no centro, para o local ser ...

A VONTADE TRANSFORMADORA – Por Artur Alonso

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  Nas operações de transformação interior o mental apoia-se num ato de vontade. A vontade transformadora mental tem de ser o suficientemente forte para dominar e vencer as inércias negativas emocionais – astrais. Tratando-se da transformação alquímica interior – este trabalho deve ser realizado com o axioma metafísico (apoiado no plano físico) – se quisermos obter o resultado adequado. E dizer trabalhando a vontade mental, com o controlo emocional, dentro das provações que o mundo põe a nosso alcance, a cada dia. Realizando nosso melhor esforço para melhorar o mundo que nos rodeia. Através da vontade mental imprimiremos no astral, aquela forma de nós mesmos, que depois, vai ser manifestada no plano físico. Aqui são de muita utilidade os Arquétipos. Ativar um arquétipo – como uma determinada divindade em nós – aprimorando as características positivas do mesmo e sabendo utilizar as sombras (para minorar negatividade e diluir os resultados das velhas cargas kármicas) – vai ajudar p...

A ESPADA DO LIBERTADOR - Por Artur Alonso

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  O “Labrys”, o machado de dupla lâmina, é o símbolo do “Poder” e da “Mestria” associado a Deusa Deméter. Deméter é a cuidadora do trigo – o trigo símbolo da cultura, que permitiu a eclosão da civilização mediterrânea europeia (o milho da centro americanada). Deméter – Céres cuidadora do alimento, uma poderosa Divindade da civilização greco-romana. O machado da Deusa – é igual a espada de Poder “Gram” forjada por Völundr, na mitologia escandinava (Reiterada por Sigurd da árvore de Odin, permitiu ao mesmo Sigurd derrotar ao Dragão). Representa a Sabedoria e capacidade de combate com conhecimento de causa, como a Lança de Lugh... Relacionados estes simbolismos com a nobre espada Escalibur, a “cortadora de aço”; a espada do Rei Artur . Escalibur encravada na “pedra” que é etimologicamente um dos significados do nome Artur. Outro significado de Artur tem a ver com o “urso” da Deusa Artio – Deusa também protetora, transformadora, abundante e fértil. Vemos a ligação dos cavaleiros a...

O CAMINHO DA REINTEGRAÇÃO - por Artur Alonso

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  O caminho de descoberta que é a vida, nos monstra a "Jornada do Herói, da Heroína" da que nos falou Joseph Campbell: aquele transitar intrascendente, do início, até chegar, pela consciência, ou pela força de fazer caminhos, a descoberta do Transcendente Carl Jung estudou os arquétipos do Livro de Thoth ou Taroth (que encobrem o saber da Torah ou Lei). Não aqueles dos adivinhos corruptos em procura de ingénuas almas para alimentar seu desejo de obter lucros a costa destes humanos infelizes. Devemos entender o que Campell nos transmitiu, ligando nosso percurso ao percurso dos arcanos, maiores e menores, junto com os estudos por Jung, em esta linha, realizados. Este conhecimento é mesmo que obtem aquele que realizou seus 12 trabalhos de Hércules - Herácles, os 12 passos do "Nucteremon" da Apolônio de Tiana; a metamorfose de  Siddartha Gautama ao voltar-se Sakyamuni o Buda, de Yeshua Bem Pandira ao encontrar-se o seu Cristo interno; de Lugh ao achar a luz da estr...

A NOVA REALIDADE DO SUL-GLOBAL - por Artur Alonso

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  Simão Bolivar sempre acreditou, que na altura histórica em que seu movimento libertador estava a organizar as Independências de América Hispana, a Grão Bretanha como faro civilizacional trazer-ia a modernidade as suas terras. Ajudando as novas naçoes a desenvolver um mercantilismo sustentável, como base dum comércio mundial justo e equitativo. Chegou a pensar um dos problemas da “nossa América” ser o excesso de população indígena e crioula, que manifestava pouco ou nulo entusiasmo com as dinâmicas inovadoras do capital mercantilista. Morreu o libertador sem chegar a entender o jogo dos britânicos, e a utilização do Poder Maçónico na América do Sul e o México, como células do entusiasmo revolucionário, para criar um neo-colonialismo centrado na exploração das ricas matérias-primas do continente, negando-lhe a esta região o acesso ao desenvolvimento cientifico – tecnológico da época; para manter estes territórios reféns do poder central de Londrês. Madero no México sim era c...

México Centro Geográfico do Sagrado Feminino do Anahuac - por Artur Alonso

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    Em 1519 Hernán Cortés chega a Tenochtitlan com o um estandarte da Virgem da Imaculada Conceição, muito parecida com a Virgem de Guadalupe que anos mais tarde, em 1531, se apareceu no cerro de Tepeyac ao indígena Juan Diego Esse estandarte foi entregue aos Senhores do povo  tlaxcalteca, como reconhecimento a seu poder guerreiro ao lutarem contra os mexicas, tepanecas e tlatelolcas, em favor do poder espanhol que mais tarde assentaria no território.   Durante o século XIII, na Estremadura espanhola foi encontrada uma imagem andalusi – islâmica, que tinha um certo parecido com a Virgem María, nas margens do rio Wad-al-Lubb (em árabe; “rio oculto”), hoje o Guadalquivir. Mais tarde outra imagem muito similiar a esta foi nomeada como Virgem de Guadalupe, e feito um templo em sua honra, no cerro de Tepeyac na atual cidade de México. Uma cópia da imagem que Juan Diego encontrou, em 1531, a que em realidade se colocu no Templo. Hoje temos um forte culto neste local aque...