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Mostrando postagens de maio, 2024

O IMPÉRIO UNIVERSAL – REINTEGRACIONISTA por Artur Alonso

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  “ Primeiro sentir os símbolos, sentir que os símbolos têm vida e alma, que os símbolos são gente. Mas tarde virá a interpretação, mas, sem esse sentir, a interpretação não vem” (Fernando Pessoa) Entre o Imanifesto sem forma (arrúpico) e o mundo físico da manifestação (rúpico), situa-se a “Árvore da Vida” e suas esferas (Sephirah) Na mitologia grega o caos gera por cisão (separação) – Eros por fusão (união) – Seu irmão Anteros se transforma no seu oponente pela tendência da repulsão, para marcar a polaridade inerente ao mundo efémero da matéria. Observamos que aquele Caos, da mitologia grega, se poderia corresponder com o Deus Primogénito Andrógino, que dentro de si contem o masculino e feminino; o Adam – Kadmon ou Homem Cósmico do cabalistas. A criação em Sânscrito se denomina “Sistih” ou “fruto de manar”- Manar, emanar, fluir – projetar-se. A criação se projeta desde um centro (ponto axial – como no Big-Bang). Esse ponto permanece imóvel enquanto todo em seu redor gira – co

O CAMINHO ERRADO - por Artur Alonso

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  “ Aquele que tem um porquê para viver pode enfrentar quase todos os comos” (Friedrich Nietzsche) A falta de compreensão do dualismo marca todavia o estado de baixa consciência da humanidade (a facilidade com que a humanidade toma partido por um certo lado). Não entender que o atrito entre os contrários – que favorece o movimento, percorre a via da síntese; enquanto que a analogia dos mesmos “supostos contrários” descobre a unidade na sua etapa final de harmonização. Essa falta de compreensão sempre favoreceu o fanatismo dos antagonistas e, pelo tanto, a guerra contínua da cegueira (provocada pela ignorância). O niilismo que domina o Ocidente, nasceu como hasteio do engano de apresentar o continuo progresso como algo realizável, dentro da matéria. O medo à vida, inerente ao desengano de ser possível pela vontade individual conquistar através dos avanços científico-tecnológicos o domínio total da natureza, tornou a psique ocidental em fraca. A visão do Ocidente como o farol do m