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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

A Árvore Mitológica - , por Artur Alonso

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  "Não somos culpados só porque comemos da árvore do conhecimento, mas também porque não comemos da árvore da vida" (Franz Kafka) Segundo afirma Juluis Evole, no seu livro “A Tradição Hermética”, a “Árvore Mitológica” expressa, metafiscamente, a força universal que se desenvolve na manifestação. Esta força, segundo Evole, a podemos observar na árvore da natureza, onde a energia da planta se desenvolve desde a raiz invisível até o tronco, os ramos, as folhas e o fruto. As árvores das diversas mitologias contem o simbolismo do acesso ao conhecimento primordial – a saiba da vida. Nos Vedas e Uspanishad encontramos a “Árvore do Mundo”, às vezes mesmo representada invertida, com as raízes no céu, simbolizando que a fonte da Origem – da energia primordial radica nas espirituais alturas. Sendo que esta árvore segregaria a bebida imortal do “Soma ao Amrita” – ao igual que a “Árvore Dupla” da mitologia iraniana, que além de conter “todas as sementes”, contem também a bebida da im

Acaso Existe o Paraíso? Por Artur Alonso

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  Aquele Paleolítico, tempo arcaico – pré-histórico, começou há perto do 2,5 milhões de anos. Nossos antepassados começaram a produzir os primeiros artefactos em pedra lascada. Durou este longo período, de longa e lenta aprendizagem, ate o ano 10 mil a.C. Comunidades nômades de caçadores–recoletores começaram a realizar nosso périplo pela Terra. Iniciando os trabalhos precisos, com seus erros, emendas e acertos, para escrever na mesma simbólica pedra o “sino mais propicio dos tempos” Afirmando-se na procura de cumprir sua intuitiva missão de criar melhores condições para sobreviver, muitas vezes sem ser conscientes dos cambios que esta marcha ia depara na historia (como a descoberta do fogo –  que abriu a portas da combustão e do melhor aproveito dos alimentos). Em épocas de muito rigor físico, criando as terríveis condições que foram garantido melhor, como espécie, nossa adaptação ao meio. Continuando   aqueles tempos d o Paleolítico, à queles outros do Neolítico da invenção e à

“Brasil e a Missão Oceânica”- por Artur Alonso

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  "Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras"                           (Padre António Vieira) O mexicano José de Vasconcelos foi dos primeiros a observar que a conquista de América a fizeram os próprios americanos. Marcelo de Gullo ensina nos seus livros a contra-restar a “Lenda Negra” contra o Império Espanhol, criada pelo poder da anglo-esfera. Mas também devemos evitar a “lenda rosa” sonhada por aqueles que acham possível repetir um tempo já passado (tudo tem seu momento no seu respetivo período e, tudo tem seu ciclo). Os historiadores mais “indigenistas” como o mexicano Guillermo Marín nos assomam ao mundo pré-colombiano, resgatam tradições imortais, que bebem da “Tradição Primordial das Idades” ou religião primordial, da qual nos falou René Guenón. Mas também não devemos cair em uma historiográfica que procura inimigos e explicar acontecimentos em base somente a uma marcada dinâmica de opressores e oprimidos… O também mexicano

A CHAVE DE PÚSHKARA - Apresentação do livro, na cidade de Ourense 02-02-2024 - Por Artur Alonso

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  A Ideia Holística da Rede da Vida – da Rede de Indra “ Indra estabeleceu os fundamentos do mundo no Céu de Tushita. Para fazer isso, pendurou sobre seu palácio, no Monte Meru, uma rede de fios de seda, como uma teia de aranha que se estende ao infinito em todas as direções. Em cada um dos nós da teia, colocou uma joia preciosa. Joias que refletem em suas facetas perfeitas todas as outras joias que cobrem a totalidade da rede. Quando alguém se aproxima para olhar qualquer uma dessas joias, descobre que as joias nela refletidas, por sua vez, refletem cada uma das outras, nesse tecido de seda imenso … até o infinito .” Essa rede da vida, se sustenta na rede natural terrestre, baixo os princípios da “ajuda mútua” que estudou o cientista e polígrafo russo Piotr Alexeyevich Kropotkin. Dentro dessa rede terrestre estamos interagindo nós, seres humanos, com o meio natural que nos rodeia. Entre nós funcionamos como espelhos, mostrando-nos, uns ao outros, as partes e facetas mais ocultas d